terça-feira, 30 de junho de 2009

TIMÃO de 2008 / TIMÃO de 2009. Algumas considerações

(Esse texto foi escrito há uns 10 dias atrás, decidi esperar para publicá-l0 na vespera da final, não para contar vantagem -não gosto de contar vantagem- mas por que acho que seria mais apropriado. Amanha vamos ver se o glamuroso Timão de 2009 cresce no meu coração mais do que o modesto Timão de 2008. Já disse: espero que SIM)
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O Corinthians ira, dentro de uns 10 dias, decidir lá no Beira-Rio, a Copa do Brasil. Dizem por aí que ano passado foi a mesma coisa: O Corinthians abriu, em casa, uma considerável vantagem contra um time que, em teoria era superior e, via de regra, um time muito dificil de bater quando jogando em casa com força máxima.
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Se o fim da história contra o Inter vai ser o mesmo do que contra o Sport, eu não sei. Quero mesmo acreditar que não e tenho base: esse ano a postura é outra, e o adversário, ainda mais terrível que o do ano anteríor pode ser enfrentado com mais segurança e maturidade e de maneira menos frenética.
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De mais a mais, não estou aqui para comparar finais. Mas gostaria de salientar contrastes entre times e campanhas. Pois entre o TIMÃO de 2008, vicê campeão da Copa do Brasil e o TIMÃO de 2009, possível campeão da Copa do Brasil; bem como entre as campanhas do TIMÃO de 2008 na Copa do Brasil, e do TIMÃO de 2009 na Copa do Brasil existem sim contrastes e disparidades. Sendo que a história de 2008, até agora, supera a história de 2009.
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O TIMÃO de 2008 era um time do qual ninguém esperava nada. Com poucas pretensões havia feito uma campanha mediana no campeonato Paulista e caminhava pela série B como um estranho em uma terra estranha (com ampla cobertura televisiva, diga-se de passagem). Mesmo assim, com uma campanha dramatica o time galgou seu lugar na final. Pouca gente aceditava. Passamos pelo Goias revertendo um resultado contrário dificil. Passamos pelo Botafogo nos Penaltis, com direito a sufoco e frango de Felipe. Passamos nem lembro mais por quem. Perdemos na Final para o time que havia conquistado seu lugar na final de forma muito mais enfatica e brutal. O Sport... O mesmo que mais tarde, já no ano de 2009 na Copa libertadores, caiu diante de um Palmeiras que, guardadas as devidas proporções, empolgou bem menos do que o Corinthians de 2008. Pois se o Timão não prometia nada e nos deixou com Esperança, o Palmeiras prometia muito e não cumpriu nada. O Verdão acabou perdendo para um time menos empolgante ainda, O Nacional do Uruguai.
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A Campanha de 2009 tem sido atravessada por um outro Corinthians: Campeão Paulista, cheio de pretensões e abertamente forte. Corinthians que já calou muitos dos torcedores de times adversários que tanto gargalharam durante a campanha de 2008 e, estou certo, ainda ira calar tantos outros. No lugar de decisões por penaltis, decisões em tempo regulamentar, em algumas das quais passamos com folga. No lugar de frangos, defesas espetaculares pelo mesmo goleiro, Felipe. No lugar de Herrera, com raça e falta de noção espelhos do próprio alvi-negro do Parque São Jorge, temos o Ronaldo, com muito mais noção e barriga que o Herrera mas que tem calado tantos adversários quanto o Corinthians nesse ano de 2009.
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E eu sou assim: prefiro mesmo o ‘under-dog’. Prefiro o Corinthians de 2007, que caiu, do que o Corinthians de 2005, que foi Campeão. Prefiro o Herrera do que o Ronaldo, e prefiro qualquer time de basquete no mundo do que os Lakers. E prefiro, ATÉ AGORA, a campanha do TIMÃO na copa do Brasil em 2008 do que em 2009.
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Algo me diz que depois de quarta feira, eu vou mudar de opinião e preferir a campanha deste ano à do ano passado. Mas a única coisa que podera trazer essa subita mudança de opinião será a taça.
é isso aí amigo@s
Desejo lhes a Paz
E VAI CORINTHIANS

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UPDATE (2-07-09)

Taí! Agora sim prefiro a campanha do TIMÃO de 2009 do que a do TIMÃO de 2008!
Parabéns pelo Campeonato CORINTHIANS!
Acho que o TIMÃO de 2010 vai fazer ainda mais bonito!

sábado, 27 de junho de 2009

Apresentação do Coral do Intituto de Biociências da USP + Coral da Oceanografica da USP

Foi a apresentação na Igreja Senhora dos Pobres, perto do Butantã
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A imagem não está nada boa, mas o som está demais, ouçam!








Amigos, A Paz de Cristo

quinta-feira, 25 de junho de 2009

A pequena, O Corinthians, Tilllich e Mastral e o diálogo na fé Cristã. Ou “A História do Embuá Branco parte II”

Esse constitui o “outro post” do qual falei durante a “história do Embuá Branco”

Do pedaço daquilo que eu sou que se chama Corinthians, minha pequena nunca entendeu. Tantas vezes em seu colo verti lágrimas por conta do Corinthians [1], com tanta paixão que para ela deve ser como se eu estivesse chorando por causa d’alguma amante. Lá em seu colo. Procuro manter, sempre, bem claras minhas prioridades, suportando e curtindo o pedaço daquilo que eu sou que se chama Corinthians com o máximo de ‘religiosidade diletante’ e o minimo de fundamentálismo possível. Com o coração apertado mas isento de idolatria. Ainda assim, de forma velada, o mal entendido persiste (corro o risco de ser muito mal interpretado nesse post, por exemplo).

Ela não entende (tricolores as vezes não entendem). Sua incompreensão é tanta que quando seu time é derrotado sua reação é bem outra. Talvez por que eu seja um grande idiota, não é incomum entre corinthianos que beiram o retardamento mental (não se assustem, me mantenho razoavelmente civilizado).

De qualquer forma esses primeiros paragráfos foram escitos só para ilustrar uma diferença de pensamento intrinseca existente entre mim e a pequena (ah e pra fazer um pouco de “AUÊ” com meu Timão, fazia tempo não falava dele). Se a coisa toda ficasse por aí talvez a coisa toda fosse mais fácil, mas as diferenças vão mais além. Poderia salientar as diferenças entre Homem X Mulher; Esquerda X Direita; bairrista da zona Oeste X bairrista da zona Sul e tantas outras. No entanto, o que tem me tocado o coração quando falo com a pequena, bem como nas minhas andanças por aí são nossas diferenças em enxergar e mesmo viver a fé Cristã (já falei um pouco disso aqui).

Descrever e pontuar de forma exata nossas distinções seria meio “sacal”. Basta dizer que ultimamente, cada vez mais, apontamos o nariz para aspectos diferentes de nossa fé.

Eu sou um Cristão que às vezes hesito em me descrever como evangélico (e não sou o único), falo mais palavrões do que devia, ando meio anti-clerical, flerto sem medo com as mais diversas idéias teologicas. Acabei de ler um livro sobre pedagogia libertária e estou doidinho pra ler “Ortodoxia Generosa” e “Cristianismo Pagão”. Um “Nó Cego” exemplar. Se me deixarem passo o dia falando sobre Deus, biologia evolutiva e o Corinthians (interesses que deram origem a esse blog).

A pequena não hesita! É evangélica e acha importante que a mulherada use veú durante as celebrações. Acredita e defende com unhas e dentes a instituição igreja, não gosta que eu fale palavrão, mas deixa escapar um de vez em quando. Ela anda ouvindo muito Megadeth e lendo muito de um cara chamado “Daniel Mastral” que anda influenciando ela bastante. Se deixarem ela passa o dia falando de Deus, anjos, demônios, ministração, o Mastral e o Dave Mustaine.

Às vezes meu coração fica pesado, a pequena me ensina muito (MUITO) a respeito do que é seguir a Cristo, e caminhamos juntos. Sinto que temos seguido caminhos diferentes em relação a fé Cristã e, embora discorde dela lá e cá, não creio que nenhum de nós dois estejamos ' errados'. Vejo que se aprendermos a trocar idéias possamos ter uma vivência Cristã mais rica.

As vezes meu coração fica pesado e eu fico encafifado. Mas desde que comecei a escrever esse post (no domingo), recebi duas respostas em relação a isso! A primeira, mais importante, veio de São Paulo em sua Carta aos Corinthios:

“Irmãos, em nome de nosso Senhor Jesus Cristo suplico a todos vocês que concordem uns com os outros no que falam, para que não haja divisões entre vocês; antes, que todos estejam unidos num só pensamento e num só parecer” (1Corinthios 1, versículo batatinha).

Não sei bem o que tirar de tudo isso. Paulo pode, a primeira vista, parecer um bobão, mas quem lê o capítulo todo sabe que o homem não está falando de robozinhos ‘uni-partidários’, está falando de Cristo.

Não concordo com Mastral, a pequena não concorda com Tillich, mas isso não importa frente a Jesus Cristo! Integração não é sinonimo de invariabilidade estática [2]. É o compromisso de amar e de negar-se a sí mesmo que rege a vida de quem quer seguir a Cristo. Ser “de Paulo”, “de Apolo”, isso tudo não existe! Me lembra aquele trecho de Atos: E era um o coração e a alma da multidão dos que criam...” (Atos 4: trinta-e-poucos). Pode parecer facil, mas não é! É verdadeiramente difícil! Pois implica em diálogo em vez de debate e em ouvir, ser ouvido, falar e deixar falar. E eu ainda não consegui fazer direito (uma crentinice sem dúvida).

Me parece claro que buscar o Deus que não dá pra entender é muito mais valido do que entender o Deus que não dá pra buscar (pois é Ele quem busca e Ele que se apresenta). Abobrinhas, essas sempre vão existir e eu perco sono com elas (literalmente). Eu e a pequena lutamos para se entender e para fazer dessa comunidade chamada de “Cristianismo” uma coisa melhor. É assim que tenho tentado interagir como Cristão, onde quer que eu vá. A pequena continua me ensinando, e continuamos caminhando juntos, em Amor, em Fé e em Esperança.

Termino com a segunda opinião que recebi de um colega, essa mais ousada, mas que também ouviu os conselhos de Paulo. Embora não reflita necessariamente minhas opiniões, me deu um pouco pra pensar:

“Emiliano, o Teólogo protestante Paul Tillich irá conformar o evento Jesus Cristo como doador da História, des-alienando-O da cultura hebraíca que o pensou, e O situando no Meio da História, doador da História, o Símbolo perfeito do Pai que harmonizará as três dimensões do tempo e da história: passado, presente e futuro, e entre o tempo e a eternidade, entre o divino e o humano.

Em Jesus se realiza a Humanidade Essêncial e não a Existencial.

E esta conformação da História ao Evento Jesus Cristo, santifica todo o sentido simbólico de Sua humanidade, estendendo-O à toda Sua manifestação do divino, presente entre todas as culturas, em todas as dimensões temporais.

Se professamos Jesus Cristo como sentido das nossas vidas, haveremos de O conceder a todas as pessoas que são simbolizadas nele, e por Ele passam a ser divinas, porque de outro lado , Jesus seria o refém de um povo, o hebreu, o que não foi historicamente, ou refém de um Livro, o que contradiz o Seu sentido Simbólico de ser a Revelação de Deus.

E se cremos que Deus é tudo , então devemos ter a coragem de aceitar Sua totalidade nas várias crenças .

Você quer reduzir à pluralidade de Cristo nas várias manifestaçãoe do cristianismo, eu quero dar um passo além e ver Jesus Cristo em todas as manifestações onde o Homem busca sua ligação com o Divino.
Porque, ao contrário, meu caro amigo Emiliano, Jesus não seria Tudo em Todos como diz Paulo, seria um refém de nossas idiossincrasias , de nossos desejos de nos apropriarmos de um evento que envolveu tudo e todos, por ser Alfa e Omega, por ser o Principio e o Fim de todas as coisas e de seus sentidos.

Um passo corajoso, mas é assim que eu ando pensando a Teologia, no seu aspecto simbólico, que trata do divino que é o Ápice e não rés, do nosso chão e quadradinho.

Paz e Bem !”





é isso aí amig@s

Amo vocês

Paz de Cristo

[1] me vem a memória o dia dos namorados que caiu no dia seguinte a derrota do Timão para o Sport de Recife na Copa do Brasil de 2008. Mesmo que esse ano, com o Inter, a história se repita. É bom que o dia dos namorados já tenha passado a algum tempo...

[2] dúvida? Estude genética quantitativa.


Os Simpsons com Stephen J. Gould

Episódio de "The Simpsons" da temporada de 1997 com a participação especial de Stephen J. Gould:
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é isso ai amigos

Fiquem na Paz

domingo, 21 de junho de 2009

A história do Embuá Branco!

Antes de começar o post devo dizer que tomei diversas liberdades ao contar a história do Embuá Branco. De fato, a pequena reclamou de alguns equivocos que cometi, ou mesmo informações erradas que deliberadamente escrevi (ela mesma disse, e eu comprovo, que a casa dela é muito mais bonita e ajeitada do que eu descrevo. Mesmo o porão - comodo que em diversas casas é menos priorizado- possui organização e limpeza impecáveis). Ainda assim, achei o texto bacana e creio que ele passe alguma coisa! Espero que gostem, e espero que a pequena goste.

Post em homenagem à Pequena.
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Outro dia a pequena encontrou um embuá branco[1] na garagem da casa dela. Ficamos viajando e eu acabei prometendo um post pra ela a respeito. Era pra ser sobre a história do Embuá branco, mas eu quero –sinto que preciso- adicionar outras coisas. Até porque a história do embuá branco, da forma que eu vou conta-lá, é banal, trivial (outras abordagens a mesma história sem dúvida dissipariam esse tom de ‘lugar comum’ e fariam da história do embuá branco um épico sem precedentes). Vamos lá
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O Embuá branco vivia na casa da pequena, ele era mais fraco e mais lento (MAIS LENTO?!?!) que os demais embuás que viviam na casa da pequena (estes outros eram, invariavelmente, cinza escuros). Sem falar que o embuá branco não podia ficar sob o sol enquanto que seus irmãozinhos podiam permanecer um certo tempo sob uma área iluminada pelo sol (embora nenhum deles gostasse ou quisesse faze-lo).
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Semanalmente acontecia, na casa da pequena, uma grande faxina que mobilizava toda a familia. Quando isso acontecia, todos os embuás revelados eram sumariamente executados. Era inevitavel: Sempre que mexiam naquelas velhas caixas do porão, sempre que reviravam algumas pedras no quintal ou varriam a garagem. Por isso os embuás viviam no local mais recluso possível. Mas essa estratégia não era nada boa. A casa da pequena é um lugar muito limpo. E aos poucos as caixas no porão foram sendo jogadas fora, o quintal virou uma pequena horta e a garagem não possuia mais jornais velhos ou sacos de folhas mortas. Os embuás foram sumariamente exterminados. Alguns poucos foram parar no esgoto ou no terreno baldio que há em frente da casa da pequena. Mas o embuá branco era lento, burro e fraco. Não conseguiu fugir nem nada. Não fosse pelos azulejos brancos da garagem, da cozinha e da área de serviço, ele teria sido encontrado e morto. No entanto, devido justamente a preferência da família da pequena por azulejos brancos, o embúa branco não foi encontrado e tornou-se assim, o último dos embuás.
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Na certa, muitos diriam que a vida do embuá branco tornou-se solitária e vázia. Que o terror de não poder esconder-se em cantos escuros, ou entre caixas de papelão velhas o deixou louco. Ele era obrigado a se esconder a plena luz do dia em meio aos áridos e frios azulejos brancos da garagem. Alguns diriam que a vida do embuá branco se tornou uma agonia continua sem propósito e sem perspectivas. Simpatizo com as pessoas que pensam dessa forma, mas acho que isso é dar crédito demais aos embuás. Eles são exemplos adimiraveis de artropodes detritivoros e realizam um papel impar no ecossistema, e isso lhes basta. Bem menos do que isso basta para essas criaturas na verdade. Tentativas de poetizar e dar profundidade antropocentrica à vida desses animaizinhos são quase censuraveis.
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A verdade é que era um bicho idiota e um dia, devido a falta de alimento, devido a algum instinto preponderante, cheiro ou feromônio, ele se dirigiu até a rua em direção ao terreno baldio em frente. No caminho ele foi flagrado pela pequena que tirou essas fotos aí dele! Pela primeira vez, ela viu em um artropode a beleza impar da vida. Mais do que isso! A carapaça fina e semi-transparente do embuá branco permitiu que ela visse muita coisa sobre o bichinho. A musculatura abaixo da pele, os poros das glandulas de secreção e as aberturas do sistema respiratório! Foi um momento impar, no sentido de que a natureza estava sendo apreciada e compreendida em toda sua grandeza.
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Depois o embuá andou até a rua e morreu.
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Quem sabe a história não termine aí. Quem sabe em algum lugar na casa da pequena, neste exato momento uma porção de ovos de embuá estejam eclodindo, liberando montes e montes de embuás brancos alguns dos quais sem dúvida irão crescer e se desenvolver, vivendo pela garagem, se escondendo em plena luz do dia em meio aos azulejos. Uma familia inteira de embuás brancos, um clã isolado e estranho aos outros embuás. Talvez aí esteja o começo de uma outra história de embuás...
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Acabou a história. Como eu disse, ela é bastante trivial, lugar comum. Se eu contasse de um jeito diferente, talvez fosse uma saga (como um daqueles filmes da pixar sobre insetos ou coisa assim [2]).
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Mas ainda assim, creio que a história sirva como boa introdução para apreciarmos um pouco, de forma poetica quase que alegorica, as possibilidades da vida. Mesmo no meio de tudo isso que chamamos de casualidades, e por causa dessas mesmas casualidades. Tem gente que diria que eu estou viajando, e estou. Mas será que tanto assim? Talvez a alegórica história do embuá branco sirva como exemplo – um modelo primordial e reduzido – de como a natureza pode ser fascinante, mesmo quando ela parece pequenina e sem graça.
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Acho que no final de contas a história não é trivial. Em certo sentido, nenhuma história que envolve vida é trivial.
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O post todo é dedicado à minha pequena, por causa disso, esse formalismo bobo e impessoal soa, no mínimo, estranho. Essa é uma das razões pelas quais quero adicionar a esse post algo mais apaixonado. Só que o que tenciono escrever agora não tem nada a ver com o embuá branco, por isso vou acabar esse post por aqui e escrever um outro.
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é isso ai amigunh@s, amo vocês.
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Fiquem com a Paz de Cristo





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[1] – Embuá é outro nome para piolho de cobra. Eles geralmente possuem uma carapaça escura acinzentada. Esse aí possuia uma carapaça bem clara, esbranquiçada.
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[2] – Não existem filmes de artropodes suficientes por aí. E os que existem não fazem jus ao Filo. Quem sabe “Aracnofobia” e “Joe e as Baratas” sejam os unicos exemplos de filmes que retratem de forma satisfatória nossa relação com esses animais

sexta-feira, 19 de junho de 2009

Test of Faith

O Faraday Institute for Science and Religion em parceria com a "Contrapositive New Media" estão montando um documentário a respeito de fé Cristã e Ciência! Chama-se "Test of Faith"!

Veja aqui no site do filme o que está rolando

A coisa toda parece muito, muito promissora! O "test of Faith" é um documentário dividido em 3 partes que aparentemente já ganhou premios. O DVD será lançado dia 3 de Julho (para os gringos). Fiquei sabendo atraves de um colega blogueiro e irmão em Cristo, Steve Martin, que o DVD virá com a opção de legendas em português!

Muita gente porreta figura entre os colaboradores do filme: Prof Alister McGrath, Rev Dr John Polkinghorne, Dr Francis Collins, Sir John Houghton, Prof Peter Harrison, Dr Jennifer Wiseman, Dr Ard Louis, Dr Deborah B. Haarsma, Prof Rosalind Picard!

Veja o que o blog do BioLogos tem a dizer a respeito

segue a baixo o trailer do filme:





é isso aí amiguinh@s
A Paz de Cristo

quinta-feira, 18 de junho de 2009

Filminho: Palestra com Eugenie C. Scott sobre o histórico da suposta controvérsia entre criacionismo e evolução darwiniana

Este é um filme muito interessante! Trata se de uma de uma série palestras abordando o tema "Ciência e Religião". Esta em particular foi ministrada pela Dra. Eugenie C. Scott, diretora executica da NCSE. Ela da um histórico a respeito dos atritos recorrentes entre evolução e religião (em especial a fé Cristã, com enfase no fundamentalismo norte-americano). Muito, muito LEGAL!!



TIRADO DAQUI
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Ontem a noite tive sérios problemas em visualizar esse video aqui no blog! Se alguém não conseguir assistir, por favor avise! O video pode ser assistido no 'google videos'
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Eu chupinhei ele do site Irtiqa. É um blog dedicado a postar comentários e noticias relativos a interação entre fé e religião. Aparentemente (e curiosamente) eles dão enfase ao mundo e cultura islamica ('Irtiqa' significa 'evolução' em urdu). Particularmente, após uma breve olhadela, achei o site bastante interessante.
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Isso me fez pensar na gritante escassez de sites (e outras fontes) em português dedicadas a apresentar um dialogo produtivo entre a ciência moderna (e me refiro aqui à evolução) e a fé em um Deus pessoal.
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Bem, é isso aí amiguinh@s
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Fiquem com a Paz de Cristo
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Amo vocês

terça-feira, 16 de junho de 2009

Cientistas revertem evolução e devolvem barbatanas a peixe

TIRADO DAQUI
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Esta é uma matéria quentinha que acabou de sair na Folha de São Paulo esta manhã. Eu a encontrei no site do IB. Eu havia postado a matéria toda transcrita mas resolvi tirar. Quem quiser que veja o link a cima.
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Aparentemente cientistas estadunidenses (da Universidade Stanford), conseguiram fazer um peixe esgana-gata (Gasterosteus aculeatus) de água doce, produzir placas osseas e espinhos que apenas as espécies de água salgada apresentam. A matéria começa 'sensasionalista':
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"Os criacionistas costumam dizer que Darwin está
errado porque nunca viram uma espécie se transformar em outra. Pois cientistas
americanos acabam de fazer quase isso: transformaram um peixe de água doce no
seu ancestral marinho, revertendo a evolução."


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De fato, acho que esse seja o menor dos problemas para os 'criacionistas' que professam que as espécies sejam unidades estáticas que não se modificam e nem se originam a partir de espécies pré existentes. Ainda não tive tempo de correr atrás dos artigos desse camarada, David Kingsley, mas pela matéria parece que ele consegui ativar toda uma cascata de sinalização do desenvolvimento dos espinhos, escamas e placas osseas em 'esgana-gatas' de água doce, inserindo apenas um, ou poucos, trechos de material genético da espécie de água salgada. Por que, se as diferentes espécies não partilham um ancestral comum, esse peixe tinha toda uma cadeia de desenvolvimento montada, 'pronta' para o desenvolvimento de placas osseas e espinhos, com exceção de um único gene regulador 'quebrado'? Me parece tratar-se do mesmo caso do experimento que produziu aves com dentes, cujo link também postei aqui um tempinho atrás.
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"O que os pesquisadores fizeram foi
devolver a esgana-gatas de água doce, que habitam lagos nos EUA, um par de
barbatanas pélvicas em forma de espinho. Essas estruturas estão nas populações
marinhas do bicho, mas foram perdidas em algumas populações de lagos nos últimos
10 mil anos."
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De qualquer jeito, o que esse experimento mostra não é a transformação 'em si', imediata, de espécies umas nas outras. Antes, estes experimentos mostram que os genomas das diferentes seres vivos contam uma história, e que esse história tem marcas inequivocas de que grupos de seres vivos partilham uma descêndencia e que, através de processos evolutivos as populações em diferentes ambientes se diferenciaram e especiaram.
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A transformação se deu ao longo das gerações e, no genoma dessa espécie, deixou marcas:
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"Os espinhos, na pelve e no dorso, ferem predadores de boca
mole, como trutas. Em alguns dos lagos em que os peixinhos ficaram presos no fim
da Era Glacial, porém, os maiores inimigos dos esgana-gatas são insetos. Eles
agarram suas vítimas justamente pelos espinhos da pelve.
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Onde há pressão de insetos e pouco cálcio na água, a
evolução acabou por eliminar os espinhos. Quanto à armadura óssea, ela se perdeu
em todos os esgana-gatas de água doce. "Isso dá mais flexibilidade e velocidade
de nado", afirmou Kingsley. Restava descobrir de que forma isso aconteceu -o
mecanismo molecular da perda- e, por fim, tentar emular a ação da seleção
natural."
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Cada ser vivo mostra a sua história no genoma, e essa história é escrita quando fatores ambientais e de deriva vão 'martelando' em cima da variabilidade genotípica em uma população. É muito bonito quando começamos a ver a história completa sendo contada: começando nas interações gênicas ligadas e desligadas e chegando nos fatores ambientais que selecionaram as diferenças.
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Como disse ainda não tive a oportunidade de correr atrás de artigos para ver o que róla, mas eu me sinto compelido, após uma primeira observação, a voltar a bater na mesma tecla: a Criação é muito mais dinâmica, prolífica e complexa do que geralmente nos damos conta. É muito mais maravilhosa.

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é isso ai amiguinh@s
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Fiquem na Paz de Cristo
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Updates: Encontrei essa opinião, apresentada por Olivia Judson no site do NY Times que conta a histórinha dos esgana-gata de forma mais clara e completa: AQUI

sábado, 13 de junho de 2009

Mente, matéria, naturalismo e uma visão completa de mundo. Uma reflexão.

"Mais doloroso é o silêncio absoluto de todas as nossas investigações científicas para com nossas questões referentes ao significado e escopo de todo espetaculo. Quanto maior a atenção com que o observamos, mais despropositado e tolo nos parecera. O espetáculo em andamento obviamente adiquire um significado apenas com relação à mente que on contempla. Mas o que a ciência nos diz sobre esse relacionamento é patentemente absurdo: como se a mente só tivesse sido produzida por esse mesmo espetáculo a que está ora assistindo e que perecera com ele quando o Sol finalmente esfriar e a Terra tiver se transformado nem deserto de gelo e neve" (Erwin Schrödinger, Mente e Matéria).
Recomendo a leitura dos ensaios do ganhador do premio nobel do inicio do século. Em particular "O que é Vida?" é geralmente descrito como "seminal". Em "Mente e Matéria" Schrödinger diversas vezes acaba viajando na maionese, o que não deixa de ser interessante, muito embora eu não concorde com todas as viagens do homem.
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Acho ainda que esse ensaio da decada de 1950 pode dar algumas dicas de como abordar o dialogo entre fé e ciência. Em particular o paragrafo que transcrevi a cima.
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De fato, o problema está posto: o materialismo metodológico nos mostra, quanto mais o utilizamos como lupa para destrinchar o mundo a nossa volta, mais encontramos um mundo sem sentido ou próposito. A propria consciência, que nos permite 'assistir ao espetáculo' e dar lhe algum valor é, ela mesma, fruto do desenrolar do espetaculo e ira embora, junto com tudo mais, ao se fecharem as cortinas.
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Ainda não terminei de ler o livro, mas ao ler esse paragrafo, uma pausa para reflexão foi necessária. A patente (ou aparente) inimizade entre o pensamento racional analítico e o pensamento místico se escalonou ao longo do século XX (como mostra a obra de Bertrand Russel: "Science and Religion"). E até o presente momento não foi resolvido! Ontem mesmo o caderno MAIS da Folha de São Paulo, numa matéria a respeito dos 400 anos da invenção do Telescópio por Galileu, que a "Igreja ainda está tentando entender a ciência".
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Longe de dar a afirmação um ar pessimista, acho isso ótimo! É ótimo que a fé Cristã reconheça que ainda não sabe direito entender a ciência e que busque o entendimento dessa que, na minha opinião, é uma baita benção de Deus! De fato, não sabemos onde traçar as fronteiras que "limitam" a ciência e deixam espaço para a nossa fé. Pior ainda! A ciência por vezes ignora todas as fronteiras e permeia, cada vez mais, todos os aspectos da nossa vida e respostas dos próprios cientistas nos parecem, no minimo insatisfatórias. E não vou entrar aqui nas opiniões dos auto-intitulados inimigos da fé a respeito do assunto, vou apenas transcrever mais um paragrafo de "Mente e Matéria", que segue ao que abriu esse post (a cima):

"Gostaria de mencionar rapidamente o notório ateismo da ciência que vem, é claro, sob o mesmo cabeçalho. A ciência está semrpe sendo criticada, mas tão injustamente. Nenhum deus pessoal pode fazer parte de um modelo de mundo que se tornou acessivel à custa de remover dele tudo o que é pessoal. Quando se tem a experiência da presença de Deus, sabemos que é um evento tão real quanto uma percepção imediata dos sentidos ou como a da própria personalidade. Como elas, Deus deve estár ausente na imagem do espaço-tempo. Não encontro Deus em nenhum lugar do espaço nem do tempo - é isso o que um naturalista honesto lhes dirá. Por isso, ele incorre na reprovação daqueles em cujo catecismo está escrito: 'Deus é espirito'. " (Erwin Schrödinger, Mente e Matéria).
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Esse afastamento completo de Deus da nossa imagem do mundo natural ofende aquele que tem fé. Parece contrastar e entrar em conflito com o Deus cujo Espirito desde o principio pairava sobre as águas, o Deus Criador de milagres e proezas que as Escrituras relatam. Ainda assim, acho que Schrödinger dá uma bola dentro. Penso ser muita pretensão achar que o Deus que antes de tudo é Amor -um Deus que é Espirito- vá ser revelado a nós por nossos próprios esforços em desvendar a natureza. A ciência permeia tudo e isso não deve ser temido. Antes, como eu já falei, é uma grande benção que possamos entender mais e mais a respeito do mundo que nos cerca! Não precisamos mais de idolos para fazer proliferar nossas colheitas ou nos livrar de pestes e doenças.
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Ao mesmo tempo temos de nos perguntar até que ponto essa 'lavagem' de tudo pela impessoalidade cientifica nos leva de fato para a verdade. Ao livrar o mundo de seus demônios a ciência também livra o mundo de seus anjos, nos exuma de milagres tanto quanto de maldições e destrói as 'impurezas' de nossos próprios sentimentos da interpretação do mundo ('aquela coincidencia que aconteceu naquela manhã em que sua vida mudou foi SÓ uma coincidência e NÃO um sinal do Divino').
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Aparentemente crentes e descrentes se degladiam com isso à uns 400 anos e não sou eu quem vai esgotar o assunto. Mas gostaria sim de argumentar que, embora seja uma benção, a ciência não é completa nem nos da uma visão completa do mundo! O fato de, ao nos debruçarmos sobre a imagem cientifica de mundo, a coisa toda nos parecer despropositada e sem sentido não significa que não exista um sentido. Antes, significa que a ciência tem limitações. Não as fronteiras que alguns, desesperadamente, tentam impor a ela artificialmente, mas antes, fronteiras que ela mesmo traça. De fato, creio em um mundo guardado por anjos e assombrado por demônios onde as coincidências podem ser muito mais do que coincidências. Onde, as vezes, aquela conversa no busão que mudou teu jeito de ver as coisas foi mais que só uma daquelas conversas de busão. Minha pequena me disse ontem a noite que, em alemão, eles tem só uma palavra para fé e esperança[1]. Vivo com esperança e creio que isso peça, necessariamente por fé.
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Quem leu o texto do Alvin Platinga cujo link eu já passei, pode ver uma dessas fronteiras da impessoalidade científica. Schrödinger nos fez atentar para o absurdo de ter uma mente que é um fruto cego do próprio desenrolar do universo que ela própria é capaz de contemplar. Platinga nos faz nos perguntarmos porque deveriamos confiar SOMENTE nessa imagem mental que temos de mundo quando esta foi moldada pelos mais 'primitivos' impulsos: comer, fugir, lutar e acasalar. Para Platinga, quem possui fé em um próposito e sentido maior, apoia sobre a fé a crença de que a própria visão de mundo reflete, de alguma forma, a realidade das coisas. Mas para ele, o naturalismo cientificista dá um tiro no pé ao depender para obtenção do conhecimento apenas da ciência. A mesma ciência que nos aponta que nossa mente é fruto de um processo cego que visa apenas a própria permanência.
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Eu já disse: a primeira vez que lí o argumento franzi o cenho com cara de cético pensando: "baita argumento meia boca!". Mas depois me coloquei a refletir no que encontramos no mundo natural. Quanto nosso comportamento e visão de mundo dependem de nossos instintos e quanto deles são herdaveis e portantos sujeitos a forças evolutivas? Não sei dar a resposta para essas perguntas, mas penso que tal resposta seja suficiente para nos fazer duvidar da própria imagem de mundo que construimos em nossas mentes, mesmo a impessoalidade cientifica. O ácido da evolução talvez tenha corroido o próprio recipiente de filosofia naturalista no qual ele foi colocado por alguns. E aí, de duas uma: ou o ácido não é tão ácido assim, ou talvez ele precise de um novo recipiente.
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O "notório ateísmo da ciência" é, na minha opinião, uma limitação de um modelo no qual o Amor e o Deus que é Espirito não figuram. Particularmente ainda me incomodo ao ver ele permeando tudo, mas cada vez mais entendo que uma visão de mundo completa vá muito além disso.
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Quando nossa escolha é entre apreciar o jardim como um imbrincado amontoado de atomos de carbono, hidrôgenio e oxigênio frio e distante. E aprecia-lo de forma pessoal sentindo o calor do sol e o cheiro das flores, achando aquilo tudo belo ou bucólico, frio ou triste. Penso que a segunda forma é bem mais satisfatória, mesmo que a primeira possa nos trazer insights preciosos que não devem ser descartados. Penso também que da segunda forma sempre havera espaço para as tais fadas[2] e que isso é bom
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é isso aí amiguinh@s

Amo vocês

Fiquem na Paz de Cristo



[1] Hoffnung seria esta palavra. A palavra Glauben não seria a tradução literal de "fé", mas antes de "crença" ou "acreditar". Tenho que conferir isso em um dicionário.

[2] refêrencia a frase de Douglas Adams: "Não basta apreciar a beleza de um jardim, sem ter que imaginar que há fadas nele?"... Mas vocês já sabiam disso, certo?

sexta-feira, 12 de junho de 2009

segunda-feira, 8 de junho de 2009

Dos mais diversos

Mais updates!

1)LEIAM o texto do meu colega Silas "acerca da miséria Capitalista". Achei muito batuta! (esse Silas não tem nenhuma relação com o Silas do "Disturbios Sociais", fora o nome, lógico).

2)ASSISTAM esse video com o ex-cara do Korn, e sobre como ele mudou a sua vida! Eu ia chupinhar o video e posta-lo aqui no Blog mesmo, mas achei melhor prestigiar o blog de outro colega, o George Huxcley.

3)Falando em sites com videos legais, o site "Closer to Truth" possui uma porrada videos de entrevistas interessantissimas com as mais diversas personalidades: Alvin Platinga, Francis Collins, o fisico Michio Kaku, e outros.



4) Eu não sei se já falei do Blog "Science and the Sacred", uma ótima fonte a respeito de artigos cientificos e espiritualidade Cristã, ultimo texto que lí deles, foi particularmente interessante: "Evidence for Evolution in the Mouths of Birds"

é isso aí amiguinh@s

Amo vocês

Fiquem na Paz de Cristo

segunda-feira, 1 de junho de 2009

Updates e até logo!

Queridos, acho que esse vai ser o ultimo posto por um tempo! Não vou ter tempo algum no mês de junho (comecei uma matéria fantástica a respeito de genética quantitativa e evolução morfologica, mas que infelizmente vai me tomar todo o tempo e cerebro que eu tiver dsponivel).

No entanto, não quero ir sem compartilhar algumas coisas com vocês:

1) Leiam o artigo do Alvin Platinga "Evolution vs Naturalism". Confesso que a principio achei todo o argumento dele a respeito de evolução e naturalismo serem conflitantes a ponto de se excluirem mutuamente, meio cheio de firulas filosóficas. No entanto, me peguei pensando a respeito dele, e a coisa toda tem se tornado cada vez mais interessante.


2)O primeiro debate 'pós-darwin' a cerca de teleologia, design, e essas coisas, não se deu numa batalha acirrada entre um ateu extremista vociferante, e um Cristão fundamentalista tentando impor suas interpretações Bíblicas particulares. Antes, foi uma troca amigavel de correspondência entre dois naturalistas: um criado na igreja anglicana, e o outro, um evangélico convicto presbiteriano. Me refiro a Charles Darwin e Asa Gray. O principal motivo de discórdia entre esses dois senhores não foi uma interpretação 'literalista' da Bíblia, nem a autoridade das Escrituras. Também não foi a segunda lei da termodinâmica nem a historicidade da pessoa de Adão. O principal motivo de discórdia entre esses dois distintos cavalheiros foi um antigo enigma que tem assombrado e estimulado todas as pessoas de fé por um bom tempo já: a teodicéia, o problema do sofrimento!

Asa Gray foi um dos primeiros naturalistas a ficar sabendo da teoria de Darwin e um dos primeiros a incentiva-lo a publica-la. Foi também um Cristão porreta! Achei alguns artigos bacanas a respeito dele:

O primeiro, tirado do site da American Scientific Affiliation, discute a troca de correspondencia entre Darwin e Asa Gray.

Charles Darwin and Asa Gray Discuss Teleology and Design

O segundo contém, em pdf, palestras de Asa Gray a respeito de ciencias naturais e religião (ainda não li, não sei exatamente qual é a do homem, mas estou curioso).

AQUI O LINK

3) Este ano marca o aniversário de 400 anos da astronomia por telescópio! PARABÉNS A Galileu e sua patota pela sua publicaçãode seu tratado Sidereus Nuncius! E uma salva de vaias para o pessoal boboca da inquisição que forçou o homem a apresentar o manuscrito pra passar por uma censura antes da publicação. Aparentemente, algumas informações 'contrárias às Sagradas Escrituras' quase ficaram de fora do tratado, como por exemplo a existência de luas em Jupiter (???)

PARABÉNS

é isso ai amiguinh@s.
Até logo!

Amo vocês

Fiquem com a Paz de Cristo