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terça-feira, 12 de janeiro de 2010

Sobre aquelas coisas que podem pular na sua cabeça a qualquer hora, mas só pulam quando você esta orando...

Outro dia eu estava orando (sim, eu faço isso, e mais! Acredito que a coisa toda funcione). Uma das boas pedidas que me afastaram da 'aridez espiritual' que mencionei no ultimo post foi, sem dúvida a oração. Tive a oportunidade de ler, seguindo uma recomendação de um amigo, o livro "Oração" de Philip Yancey e me foi um bom 'boost' à oração (esse post não é sobre o tal livro, tem uma resenha dele AQUI).
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Enfim, estava orando acerca dos rumos da minha vida, do meu relacionamento com a minha pequena, com minha familia, minhas tretas, desavenças e talz. Abri meu coração, mostrei minha vontade pra Deus. No meio da coisa toda, pulou na minha cabeça uma idéia. Eu sugeri pra Ele se não seria uma boa se Jesus aparecesse diante de mim e de minha pequena, abençoasse nosso casamento (de preferencia dando o $$ para a entrada de um apartamento no butantã), se revelasse a algumas pessoas, desse uma grande bronca em outras.
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Orei de palhaço, eu bem sei. As coisas não funcionam desse jeito. Penso que de alguma forma a resolução de absolutamente todas as tretas e sofrimentos da vida meio que acabariam com seu proposito (eu não sei bem qualé o tal propósito, mas tenho aprendido a confiar em Deus).
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Não tenho problemas com oração. No livro do Yancey “Oração”, fico até constragido ao ler relatos de tanta gente que experimentou a silencio de Deus, que aguentou essa experiencia matando no peito feito teste de fé. Muitas de minhas orações são respondidas (pelo menos assim interpreto), e as orações palhaças não são exceção!
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Deus, que eu queria ver atendendo com trovões, responde num sussurro que, imagino, deve passar batido a maioria das vezes. E o sussurro sempre fala no meu coração.
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Peço pra Deus mudar as coisas lá em casa. Ele responde pra eu mudar meu coração
Peço pra Deus mudar meus relacionamentos. Ele responde pra eu mudar meu coração
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E é aí que complica. Por que aí você se liga e tem que admitir: “eu não consigo”. E penso que é aí que Deus começa a agir, é aí que as coisas começam a dar certo.
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O livro do Yancey fala de muita gente que não ora por que acha que é perda de tempo ou coisa assim, eu mesmo me pego protelando uma oração, esquecendo, me concentrando em coisas “mais importantes”. Mas não é por que a oração é ‘inutil’, é porque ela é dificil. Orar é tipo ‘discutir relação’ com Deus, e a gente não quer discutir relação. Numa relação a gente só quer a parte boa (cinema e beijihos), mas uma hora tem que discutir relação. E as vezes é um saco... Ainda assim, depois da discussão de relação, uma vez colocadas nas mãos de Deus (porque a gente não consegue), as coisas começam a se resolver –espero né... É isso

Paz de Cristo


sexta-feira, 18 de setembro de 2009

Uma boa Oração

"Deus Eterno, és a luz das mentes que te conhecem, a alegria dos corações que te amam e a força das vontades que te servem.
Concede-nos muito conhecer-te para sinceramente amar-te, e muito amar-te para sinceramente servir-te, a quem servir é liberdade perfeita"
(Agostinho de Hipona)



Paz de Cristo

domingo, 11 de janeiro de 2009

Addicted to chaos... e outras orações punks

(Escrevi isso tudo já há algum tempo. De longe pessoal e dramatico demais para eu postar no meu blog... Mas dando uma olhada, me dei conta que tem algumas coisas boas aí no meio. Deus, volta e meia, ainda recebe de mim alguma correspondência punk. Tenciono a pensar que não sou o único. Portanto disponibilizo aqui alguns momentos da mais honesta fraqueza, na esperança de que alguém se identifique comigo e, assim como eu, esteja vencendo o caos apesar das orações caóticas e através delas).



Bom Deus.

Eu não me agüento mais, acho que Você também deve estar de pavio curto comigo. Sinto que é inútil, sinto que não há esperança e é este o pior de todos os sentimentos.

Sinto que estou perdendo, sinto que estou caindo, sinto que não há muito o que fazer.

Sinto saudades. Saudades de um outro tempo. Um tempo contigo, um tempo de esperanças (muita esperança) e de coração leve. Um tempo com Você, cheio de promessas e de vida, cheio de perspectivas.

Mas de uma hora para outra as coisas minguaram, fui eu quem virou as costas, eu sei, como tantas e tantas vezes antes.

Quebrei acordos, descumpri regras, trai, esqueci promessas.

Me esqueci de todo um jeito de viver ao qual até então tinha me comprometido e resolvi viver pra mim.

Quando a coisa apertou eu caí feio, e quando eu caí é porque a situação já estava preta. Eu não olhava mais para o céu, eu não olhava mais para Você.

Todo jeito de viver, toda a esperança, toda a promessa, toda vida agora parecem distantes.

Será que o céu esta mais longe?
Será que você ficou mais quieto?

E eu que um dia sonhei grande com sonhos para nós (para todos nós), agora não sonho mais nada, não quero mais nada. Quero enfiar a cabeça num buraco e lá ficar. Enfiar o talento num buraco e lá deixar.

Vou pedir perdão. E quantas vezes mais escrever cartas como esta? E quantas vezes mais fazer orações parecidas? Quantas vezes mais construirei castelos de areia? Castelos estes construídos sobre a rocha é verdade, pois não são as ondas que os destroem, sou eu mesmo.

Em outros tempos, já mais de uma vez, eu fiz direito! Mais de uma vez! Graças só a Ti (disso eu sei). Graças só a Ti fiz direito e mantive minha alma, vida, corpo e tudo graças a Ti.

Hoje sinto isso distante, hoje eu me sinto morno. Me sinto como que parado no meio do caminho, cansado de carregar toda a carga que eu mesmo fiz questão de por no meu próprio lombo.

Que fazer?

Desistir? Como, se não há NENHUM outro lugar para se ir

Ficar aqui parado? Enterrar o talento enquanto existe um mundo lá fora que precisa ser vivido, vivificado, amado, experimentado, remido? Me sinto tentado... Medo do meu Senhor Severo, sem dúvida. Outrora já me senti um servo do tipo “esperto”. Hoje tenho medo que meus investimentos acabem em prejuízo ao invés de lucro. Veja só, meu próprio coração em crise financeira! É... eu não sei o que fazer

Seguir em frente carregando tão pesada carga? Apenas para daqui alguns passos mal dados ficar novamente estafado e cair de cara no chão e comer poeira? É uma alternativa de tudo miserável.

Pedir que carregues para mim a carga pesada enquanto caminhamos lado a lado ao longo do caminho? Sim, está lá no livrinho de capa preta. Mas sejamos sinceros: DE NOVO?!

Bom Jesus! Temo que amanha mesmo meu coração mau tenha acumulado quantidade ainda mais pesada de tralhas que as que carrego agora no lombo! Temo investir mal o talento que me deste e temo a tua severidade.

Temo, temo, temo

Um abismo puxa outro abismo e logo é como se eu não mais Te conhecesse.

De fato, o pecado enche o coração de medo indevido, medo besta!

E Você já sabe exatamente quantas vezes mais vamos ter essa conversa, quantas vezes mais vou derramar lágrimas, quantas vezes mais minhas promessas eu vou quebrar e os sonhos esquecer. E já sabendo tudo isso você veio até mim me buscar... Juro, as vezes penso que Você é bobo...

Mas não é bobeira, é Amor. O bobo sou eu por não sentir o Amor, só medo. Um abismo puxa outro abismo e eu sinto medo. Não é certo, não é bom e mostra que te conheço mal. Ainda assim... Um abismo puxa outro abismo...

Que resta?

O medo é indevido. Deus já bem sabe dos investimentos escabrosos, das conversas, lágrimas, quedas e abobrinhas. Sabe até que eu chamei Ele de bobo... Ainda assim, cá estamos.

Resta o orgulho...

Mais uma vez, mais uma queda. DE NOVO! “Vem cá meu filho, você está Me enrolando?” O pior é que não, sou nó cego mesmo...

Mais uma vez, mais uma conversa, mais uma vez o coração partido cheio de lixo dentro eu Te entrego como se fosse a primeira.

E no meio do pedido de perdão faço uma pergunta para mim mesmo: “Será que estaremos conversando sobre isso de novo semana que vem?”. Minha alma geme: “NÃO! Por favor, não!” e eu faço disso uma oração.

“Deus, mal aê”, é isso. Sem promessas, sem sonhos. Não é muito satisfatório. Não parece haver mais nada a dizer, mas o silêncio invade tudo e eu tenho que pensar antes de saber como continuar: “tem um negócio que eu preciso que Você carregue para mim. Pesa umas 2 toneladas, e as vezes monta nas minhas costas e me arde nos ossos... chega de mansinho e pousa atrás da orelha, deve ter umas 2 toneladas”... “É o mesmo da semana passada, deve ter engordado um bocado - vai saber o que essa coisa anda comendo- Eu... Eu queria me ver livre disso aí, sério mesmo... O negócio pesa umas 3 toneladas...”... “Eu andaria mais leve sem isso, sem essas conversas. Bem, é isso”.

Mas ainda não é isso. A conversa séria dura alguns minutos a mais e assim acaba e para mim não há mais nada a dizer.
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Graça, muita Graça. E a Paz de Cristo amiguinhos
Amo vocês

sexta-feira, 26 de dezembro de 2008

Uma confissão



"Desceu até nós a nossa vida, a vida verdadeira; tomou sobre si a nossa morte para mata-la com a superabundância de sua própria vida. E com voz de trovão chamou para que voltassemos a Ele, ao lugar inacessivel de onde veio até nós, entrando primeiro no seio da virgem para unir-se a natureza humana, à carne mortal, para torna-lá imortal; e de lá, 'como o esposo que saí da câmara nupcial, exulta, como um herói, para percorrer o caminho"*. Não se deteve, mas correu clamando com palavras, com obras, com a própria morte, com a vida, com a descida aos infernos, com a ascenção, para que retornassemos a Ele: para isso havia descido e para isso tornou a subir e desapareceu da nossa vista para que entremos no coração e ai o encontremos. Não quis estar conosco muito tempo, mas não nos abandonou. Partiu para o lugar de onde nunca se retirou, 'porque o mundo foi feito por Ele, e e Ele estava neste mundo**, e veio a este mundo para salvar os pecadores***''. É a Ele que se confessa a minha alma; é Ele quem lhe dá cura, porque foi contra Ele que ela pecou..." (Agostinho, Confissões)

*Salmos 19:6

**João 1:10

***1 Timóteo1:15
Paz de Cristo

segunda-feira, 3 de novembro de 2008

Orações

Queria escrever algo novo, algo pessoal, algo sobre mim... Sem falar que ainda estou devendo aquela postagem sobre humildade! De verdade...

Bem, você já parou e olhou para alguém orando sem, de fato, orar junto? sem responder ao ato de oração? Só ficou olhando?

Outro dia fomos almoçar no shopping eu e minha pequena, ao me dirigir para a mesa levando a bandeja com a refeição pego ela orando - uma daquelas orações burocráticas que os crentes “espiritualmente” realizam antes das refeições.

Fico alguns segundos apenas olhando a atitude reflexiva antes de perceber que a coisa é séria, que ao contrário de mim, a pequena sabe o que faz quando ora.

Refleti por alguns segundos observando aquela sincera, oração silenciosa. Sem dúvida bastante diferente do formulário espiritual 517-2, com duas vias assinadas, xerox do RG autenticado em anexo, junto com comprovante de residência e nota fiscal, agradecendo a Deus pela comida, o qual eu às vezes me engajo a preencher antes das refeições, e ainda por cima chamar de “oração” (vocês sacaram?)

Enfim, enquanto ela orava com o coração, eu pensava na gente: nela com o fim de semestre dela, em mim com as minhas tretas. Pensei bastante em alguns amigos e amigas e em algumas dificuldades (algumas bobas, algumas gigantes). Pensei no motorista do Honda prata que meia hora antes eu tinha mandado tomar no cú (pensei um bocado nele na verdade... cara apressado). Nisso já pensei no transito e nos meus problemas com o transito, nos problemas da cidade, no prefeito em quem eu não votei, no que ele devia ou não fazer. E pensei nos tardigradas, aparentemente tão alheios a tudo isso...

E ali mesmo fiz a minha oração, uma das mais sinceras e de coração que eu já fiz: “Deus, ouça as nossas orações, estamos todos precisando. Amém”.


Paz de Cristo
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P.S.: Se você é o cara do Honda prata, desculpa meu, acho que estavamos os dois de cabeça quente...

segunda-feira, 20 de outubro de 2008

Mein Gebet

Gott
Zeigen Sie mir den Weg
... Bitte...
...
und unterichten Sie mir Deutsch

Amen!